segunda-feira, 24 de março de 2008

O Poder das Palavras



Eu sou um grande pacifista, mas é na hora da dificuldade que a real natureza e força de um ser humano se mostra. Eu pago muito pau pros discursos do Churchill na WWII. Todos podem dizer que Hitler era carismático e que sua lábia convenceu as massas, mas ele não enfrentou o desafio que Churchill enfrentou. Os discursos que vemos de Hitler são em um momento de auge da Alemanha nazista. Os discursos do Churchill são discursos de momentos de dificuldade. A capacidade que ele mostra de criar esperança sem virar as costas à realidade é foda! A combinação de medo e força e liderança de uma forma única! O poder das palavras "We shall ever surrender!" e o que elas significavam naquela época. Posso ver uma ilha armada até os dentes, o último inglês de pé enfrentando de peito aberto os nazistas. "We shall defend our island, whatever the cost may be."

Mas é aí que você para e volta à realidade. Deixa para trás a propaganda que assume uma beleza literária. Você lembra que Churchill também foi um beligerante fdp, que tentou deixar morrer de fome Gandhi (outro cara que eu acho foda!). Lembra que no mundo real não existem os bonzinhos e os malvados, os mocinhos e os bandidos, mas sim a vida e a morte e que toda morte é errada e que toda guerra é um crime contra a humanidade e contra si mesmo que nunca deveria ser tolerado.

E para terminar, me inspiro em Gandhi para defender a desobediência civil não-violenta como forma de expressão e de luta, e recorro a um grande orador para me motivar (e, por que não, motivar a outros): "Never give in — never, never, never, never, in nothing great or small, large or petty, never give in except to convictions of honour and good sense. Never yield to force; never yield to the apparently overwhelming might of the enemy." (Sir Winston Churchill, 1941).

1 Comentários:

Blogger Deborah disse...

nossa, gimenez. como você escreve bem.

e, realmente, nunca deveríamos desistir :]

30 de março de 2008 às 01:08  

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