segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lembro-me bem de quando nos sentávamos nos bancos de pedra do parque e conversávamos. Ela me chamava de bobo, mostrava a língua e depois abria um sorriso que iluminava seu rosto, irradiando juventude. Aquele sorriso fazia nossa diferença de idade se expandir de maneira absurda. Ainda que eu me sentisse um velho perto dela, o sorriso iluminava meu coração, e paradoxalmente me fazendo sentir criança por dentro.
Tudo isso aconteceu a muito tempo e acabou de forma muito trágica, mas em alguns momentos lembro desses encontros como se fosse ontem, e deixo de lado a parte triste de história, me trazendo instantes de felicidade antes que a realidade me cubra com seu manto sombrio.

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Para Paula.

2 Comentários:

Blogger Paula disse...

Vc escreve mto bem.. Q inveja!

30 de dezembro de 2009 às 18:47  
Blogger Ginurse disse...

Saudades. Bom ver um texto seu de volta.
Tudo nesse mundo é tão efêmero e muitas vezes nos esquecemos. As lembranças tornam os momentos eternos, cada vez que relembramos, revivemos.

Beijos de inspiração.

3 de janeiro de 2010 às 12:55  

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