Inspirado em um sonho
Lia na velha poltrona embolorada. A noite já estava avançada. Assustou com o barulho, não esperava ninguém a uma hora dessas. Deveria, ele pensou.
- Não tenho direito a uma partida de xadrez, não é?
Não tinha. Pelo menos não teria que pagar ao charlatão que havia prescrito todos aqueles remédios.
- Posso fumar meu último cachimbo?
Foi-lhe permitido, e enquanto fumava deu-se o direito de mudar o livro: AOS VERMES QUE SEMPRE ROERAM MINHAS FRIAS CARNES DEDICO ESSA MENSAGEM DE ÓDIO DE TODA UMA VIDA.
Ninguém viu a nota.
- Não tenho direito a uma partida de xadrez, não é?
Não tinha. Pelo menos não teria que pagar ao charlatão que havia prescrito todos aqueles remédios.
- Posso fumar meu último cachimbo?
Foi-lhe permitido, e enquanto fumava deu-se o direito de mudar o livro: AOS VERMES QUE SEMPRE ROERAM MINHAS FRIAS CARNES DEDICO ESSA MENSAGEM DE ÓDIO DE TODA UMA VIDA.
Ninguém viu a nota.
3 Comentários:
Olá, obrigada pelo comentário :D
seus textos não são nada ruins. Gostei deles também.
:*
vc está até SONHANDO com livros pro vestibular.
Ah! Vamos vai, pelo menos um pouquinho, assim vc curte a natureza, uma música boa e relaxa antes de estudar mais.
beijos
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